Sobre a exposição arqueológica:
Pessoalmente, não esperava que a exposição fosse me impactar tanto quanto impactou. Após o término da visita, passei um bom tempo pensando em como a arqueologia e a preservação de artefatos históricos é importante, principalmente, quando esses artefatos dizem respeito aos povos que habitaram a terra que hoje habitamos, uma vez que os resquícios de sua existência que perduraram através do tempo, também fazem parte da nossa própria história.
Por outro lado, não pude deixar de refletir sobre o quão frágil é a vida humana e o quão cruel é a forma como não nos atentamos a todas as camadas de complexidade do ato de se expor um cadáver num museu. Ao presenciar o cadáver conservado na exposição, me peguei pensando que "aquilo" um dia esteve vivo, pertencia a uma comunidade, tinha gostos e desgostos, mas que ao ser exposto no museu, é reduzido a um mero "objeto", não é mais uma pessoa exposta, mas sim uma "coisa". Acredito que esse é um mecanismo de defesa próprio de ser humano, uma vez que ao nos identificarmos com uma pessoa morta, não podemos deixar de ser afetados pelo próprio sentimento de morte.
Sobre o presépio do pipiripau:
Achei o presépio totalmente impressionante! A sincronia de cada batida, de cada ação, todo o cuidado na construção do presépio, e como se já não bastasse, tudo fica ainda mais incrível ao saber que foi tudo feito a mão. De fato, uma obra incrível que vale a pena visitar e revisitar. Também gostaria de destacar o cuidado de toda a equipe em conservar e apresentar o presépio para nós visitantes, a dedicação deles e seu afinco em preservar a obra, particularmente, me encheu de determinação.
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